Uma visão distópica dos desafios da Justiça e Liberdade
“Nossos tribunais se opõem ao que é certo; não há justiça em parte alguma. A verdade anda tropeçando pelas ruas, e a honestidade foi banida.
Sim, a verdade sumiu, e quem rejeita o mal é perseguido. O Senhor viu tudo isso e se desagradou de não encontrar justiça alguma.” Isaías 59:14-15, na voz da Nova Versão Transformadora.
Eu imagino como seria um país caso um ditador tomasse o poder…
Ele aprovaria lei de censura, dizendo que combateria “fake News”. E diria: — Estou preocupado com as criancinhas. — E ninguém, além dele mesmo, saberia dizer o que é “fake News”.
Ele criaria um órgão do seu governo para dizer as pessoas o que de fato é: o “certo”, e o “errado”.
Ele criaria mecanismos de chantagear as redes sociais, ameaçando-as de banimento do país caso elas não estabelecessem cesura prévia de pessoas e ideias compartilhadas em suas plataformas.
Ele prenderia adversários políticos e ideológicos por qualquer motivo. Enviaria sua polícia particular em suas casas, trabalhos, escritórios; afim de encontrar qualquer coisa que pudesse-as incriminar. Justificando assim seu encarceramento.
Ele caçaria a concessão de rádios e televisões, que discordassem da visão de seu regime. Nada poderia chegar ao grande público que fosse contra as regras estabelecidas pelo ditador. Afinal a população não é capaz de discernir o “bem” e o “mal”. Mas ele sim! Por isso ele se preocupa com o fragilizado, e toda desordem organizacional de notícias, é nociva, e deve ser suprimida.
No seu regime haveria vários exilados políticos: jornalistas, blogueiros, youtubers e até juízes.
Ele gastaria horrores em dinheiro público para comprar tempo de propaganda e validar seus ideais. Todo mundo saberia o quanto ele é “bom”, e cuida, e está de olho, em todos eles.
Ele não permitiria que jornalistas reportassem as verdades inconvenientes de seu regime. Com apenas uma ligação cada jornalista desobediente perderia seu emprego.
Ele teria a última palavra e suprimiria a divisão dos poderes, deixando para ele mesmo a tarefa de legislar, julgar e executar. Por exemplo: se o legislativo faz um lei que vai contra o regime, ele (o ditador) declara esta lei inconstitucional. E o algoz desta lei pode até acabar preso, acusado de ataque a democracia. E quem sabem talvez por sua misericórdia pagar uma multa; digamos R$ 22 milhões…
Ele criaria e financiaria um grupo de monitoramento das redes sociais para denunciar e posteriormente prender e perseguir aqueles que tem visões ideológicas contrarias aos do seu regime.
A democracia seria para ele relativa. Afinal, eu e você não saberíamos o que é o “bem” e o “mal”, muito menos o “certo” e o “errado”. Ele seria o nosso editor, nos guiando a um pensamento sublime de seu regime ideológico.
Ele seria amigo de todo tipo de terrorista e ditador mundo afora. Nada o causa estranheza, nem mesmo bebês sendo colocados em forno-micro-ondas em frente de suas mães, só para ver como a cabecinha daquela criança explode com as ondas. E a mamãe sendo obrigada a ver a morte de seu filho. – Não, não… isso é justificado para ele, afinal todos são devedores e aquele bebezinho tinha uma dívida histórica para com seu assassino.
Ele criaria uma polícia especial sob seu exclusivo comando. Nada passaria despercebido… Criticar o ditador não seria permitido e o crítico seria tratado como traidor, preso por atacar sua “democracia”, encarcerado, e seus filhos acabariam órfãos, pois seus pais acabaram morrendo na prisão por tentar arrumar o chuveiro.
Ele restringiria o acesso a armas e impediria a legítima defesa. Alguns diriam: — Existe lógica no assalto… – Um celular… — Um carro… — Uma cervejinha… – Um pai morre na frente de sua filha de 7 anos; ele, indefeso, pois os assaltantes tinham armas, mas o pai, não. – Morreu, e deixou dois filhos e esposa.
As eleições seriam rápidas e tecnológicas, nada de ficar confirmando papelzinho não… Aqui seriam eleitos através de urnas seguras e confiáveis.
E ele diria: “Isso é Democracia”…
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