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Autor
MANOEL TOMÉ DOS SANTOS
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MANOEL TOMÉ DOS SANTOS

A Revolução das Vacinas no Governo Trump: Mudanças Radicais na Política de Imunização dos EUA

Publicado em: 21/08/2025 às 07:50

Última atualização: 21/08/2025 às 07:50

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O governo Trump, sob Robert F. Kennedy Jr., cancela contratos de vacinas mRNA, priorizando novas tecnologias. A reativação da Força-Tarefa de Vacinas Infantis e processos contra o CDC marcam mudanças.

Com Robert F. Kennedy Jr. à frente, o governo Trump está promovendo uma revolução na política de vacinação nos EUA, cancelando 22 contratos de vacinas de mRNA e priorizando tecnologias que imitam a resposta imune natural. A reativação da Força-Tarefa de Vacinas Infantis e novos processos contra o CDC questionam a segurança do calendário vacinal atual. Essas mudanças podem ter um impacto global, forçando países a reavaliar suas estratégias de imunização.


 

O prédio de Saúde e Serviços Humanos (Health and Human Services) no centro de Washington, DC. | Foto: Robb Hill/Getty Images.

 

A gestão da saúde pública nos Estados Unidos está passando por uma transformação significativa sob o comando do secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr. Desde a ascensão do governo Donald Trump, uma série de medidas tem redefinido completamente a estratégia nacional de vacinação. No centro dessa revolução, estão as críticas contundentes à segurança das vacinas de mRNA, levando a uma reavaliação drástica das políticas existentes.

Em um movimento audacioso, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) anunciou, em 5 de agosto, o cancelamento de 22 contratos relacionados ao desenvolvimento de vacinas de mRNA, representando uma economia significativa de US$ 500 milhões. Entre as instituições afetadas estão gigantes da indústria farmacêutica, como Moderna e Pfizer, além de universidades e biotecnológicas.

Os principais motivos para essa decisão incluem a eficácia limitada dessas vacinas contra infecções respiratórias e a rápida perda de proteção devido a mutações virais. Kennedy e sua equipe argumentam que a dependência da tecnologia de mRNA, que instrui as células a produzir uma única proteína viral, pode ser problemática; uma simples mutação pode tornar a vacina obsoleta.

 

Eficácia e Efeitos Adversos

Embora a vacinação com mRNA tenha mostrado alta proteção contra a COVID-19 em seus primeiros ensaios, estudos subsequentes revelaram uma queda rápida na eficácia, especialmente contra novas variantes. Além disso, efeitos adversos, como casos de miocardite, trombose e outros, têm levantado preocupações. Apesar das críticas, parte da comunidade científica defende que as vacinas ainda são eficazes na prevenção de casos graves e mortes.

Fonte: Epochtimes

A divisão na comunidade científica é palpável. Críticos, como Rick Bright, ex-diretor da BARDA, argumentam que essas mudanças podem enfraquecer a defesa contra futuras pandemias. Em contrapartida, apoiadores da decisão, como o Dr. Robert Malone, co-criador da tecnologia de mRNA, acreditam que o governo está finalmente permitindo que a ciência guie os investimentos em saúde pública.

 

Reativação da Força-Tarefa de Vacinas Infantis

Uma das ações mais significativas do governo Trump foi a reativação da Força-Tarefa de Vacinas Infantis, desativada há 26 anos. Criada para desenvolver vacinas com menos eventos adversos e avaliar os impactos cumulativos no calendário infantil, a nova força-tarefa visa também investigar reações adversas e produzir relatórios ao Congresso. A medida é vista como um passo crucial para aumentar a segurança das vacinas infantis e restaurar a confiança pública.

 

Novas Estratégias e Processos Judiciais

Além disso, um novo processo federal foi instaurado contra o CDC, questionando a segurança do calendário de vacinas infantis, alegando que os efeitos combinados das vacinas nunca foram estudados adequadamente. Os requerentes pedem a reclassificação das vacinas, permitindo decisões compartilhadas entre famílias e médicos, bem como a exigência de estudos rigorosos sobre riscos acumulados.

O governo também está mudando sua abordagem em relação aos tipos de vacinas que pretende desenvolver. Em vez de focar em mRNA, o HHS declarou que priorizará tecnologias que imitem a resposta imune natural, com vacinas de vírus inteiro e plataformas universais que possam lidar com múltiplas variantes.

Fonte: Epochtimes

À medida que as políticas de vacinação nos EUA evoluem, o embate entre rapidez e segurança promete moldar o futuro da saúde pública. O governo Trump promete maior transparência, vacinas mais seguras e investimentos estratégicos para pandemias futuras.

Essa mudança pode ter repercussões globais significativas. Países que investiram pesadamente em vacinas de mRNA podem reavaliar suas estratégias, enquanto as plataformas tradicionais ganham destaque. As empresas farmacêuticas enfrentam a perspectiva de perdas bilionárias, e as políticas de imunização podem ser radicalmente transformadas.

 

A virada americana pode reprecificar o mercado global de vacinas, migrar pesquisas e desenvolvimento para plataformas não-mRNA e forçar revisões regulatórias em nações que adotaram o modelo de reforço anual. Assim, os próximos anos poderão ser decisivos na determinação de como as vacinas serão desenvolvidas e administradas, tanto nos EUA quanto em todo o mundo.

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