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Anderson Silva
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Advogada Da Família Eustáquio Denuncia Que Foi Impedida Pela PF De Entrar Na Casa De Mariana

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Advogada de Mariana Eustáquio denuncia que foi impedida pela PF de entrar na casa durante operação que deixou a adolescente e sua mãe em desespero.

A advogada Taniele Telles denunciou que foi impedida pela Polícia Federal de entrar na casa de Mariana Eustáquio, filha de 16 anos do jornalista exilado Oswaldo Eustáquio, durante uma operação de busca e apreensão. A operação, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, gerou indignação, com Mariana e sua mãe, Sandra, em estado de desespero. Telles criticou a presença de vários homens desconhecidos na residência e a falta de acesso aos autos do processo. A ação levantou questões sobre a legalidade e o impacto psicológico sobre a adolescente.


 


Imagem da Dra. Taniele Telles, advogada da família Eustáquio. | Foto: Reprodução / Redes Sociais.

 

Em entrevista ao jornalista Emílio Kerber, a advogada Taniele Telles, representante da família Eustáquio, relatou detalhes preocupantes sobre a operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF) na residência de Mariana Eustáquio, filha de 16 anos do jornalista exilado Oswaldo Eustáquio.

A operação, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, ocorreu na casa da família no Lago Sul, Brasília, e foi cercada de controvérsias desde o início. Mariana, em desespero, publicou nas redes sociais um pedido de socorro enquanto a PF apertava a campainha de sua residência.

 

Socorro!!! Socorro! A PF está na minha casa apertando a campainha!!! De novo esse pesadelo!!! Algum advogado pode vir até aqui!!! SHIS QL 22 Conjunto 4 Casa 7. Lago Sul Brasília – Socorro – Socorro

 

 

Ao ser notificada da operação policial contra Mariana Eustáquio, a advogada da família, Dra. Tanieli Telles, dirigiu-se imediatamente a casa da família de Oswaldo Eustáquio, onde moram apenas a mãe, Sandra Mara Volf Pedro Eustáquio e filha, Mariana Eustáquio. Ao chegar, foi impedida de entrar pelos policiais, que exigiram uma procuração. “Eu não preciso de procuração para entrar no imóvel“, argumentou Telles. A entrada só foi permitida após uma amiga de Sandra Eustáquio, mãe de Mariana, chamar Sandra, que confirmou a identidade da advogada. “Eu consegui entrar depois de meia hora porque o delegado realmente me impediu de entrar no imóvel, não me deixou ter contato com a Sandra“, relatou Telles.

Dentro da casa, Telles encontrou Mariana e Sandra em estado de desespero. “Eu fui falar com ela, e ela começou a chorar, entrou em desespero. Começou a perguntar se ela também seria presa igual o pai dela“, disse a advogada. Mariana, uma adolescente de 16 anos, estava aterrorizada com a presença de nove policiais, incluindo duas delegadas mulheres, além de cinco homens estranhos que foram chamados pela polícia para servir de testemunhas.

A presença de tantos homens estranhos em uma casa onde vivem apenas duas mulheres, sendo uma delas uma adolescente, foi especialmente perturbadora. “Eram cinco testemunhas aleatórias que eles pegaram da rua e colocaram para dentro da residência. Cinco homens em uma casa que residem duas mulheres sozinhas“, destacou Telles. A advogada enfatizou o medo e a sensação de vulnerabilidade que essa situação gerou em Mariana e sua mãe. “A menina estava totalmente desestabilizada, uma adolescente de 16 anos, com mandados de busca e apreensão pessoal. Para você ter uma ideia, uma menina de 16 anos, uma adolescente de 16 anos“, reforçou.

Telles também destacou que, até o momento, não teve acesso aos autos do processo que fundamentou a operação, dificultando a defesa da família. “Eu ainda não tenho acesso à decisão que fundamentou os mandados de busca. Então eu não sei do que se trata“, explicou. Essa falta de transparência e de informações claras sobre os motivos da operação contribui ainda mais para o clima de insegurança e incerteza vivido por Mariana e sua mãe.

A advogada ressaltou o impacto psicológico profundo que a operação teve sobre Mariana. “A menina estava em um estado de pânico total. Ela não conseguia parar de chorar, estava com medo de ser presa como o pai“, relatou Telles. A presença massiva de policiais e de homens estranhos dentro de sua casa, somada à ausência de informações claras, intensificou o trauma da adolescente.

A operação na casa de Mariana Eustáquio gerou uma onda de indignação e solidariedade nas redes sociais. Diversas figuras públicas manifestaram apoio à família e criticaram a forma como a operação foi conduzida.

A operação na casa de Mariana Eustáquio levanta questões sérias sobre a proporcionalidade e a legalidade das ações policiais, especialmente considerando o impacto psicológico sobre uma adolescente de 16 anos e sua mãe. A advogada Taniele Telles continua a buscar respostas e justiça para a família Eustáquio, enquanto a comunidade acompanha com preocupação os desdobramentos desse caso.

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