Ex-agentes questionam a atuação do Serviço Secreto após atentado contra Trump em Butler, Pensilvânia, destacando falhas na proteção do local e dependência excessiva da polícia local.
Após o ataque ao comício de Donald Trump em Butler, Pensilvânia, ex-agentes do Serviço Secreto levantaram dúvidas sobre a atuação do órgão. Eles questionam por que o telhado onde o atirador estava não foi protegido e se havia alertas sobre o homem. Também se perguntam se houve dependência excessiva da polícia local e se os recursos adequados foram disponibilizados. Uma testemunha afirmou ter avistado o atirador e alertado a polícia, mas ele não foi detido a tempo. A investigação está a cargo do FBI.
O candidato presidencial republicano, ex-presidente Donald Trump, é ajudado a sair do palco em um evento de campanha em Butler, Pensilvânia. | Foto: Gene J. Puskar / equipe, ASSOCIATED PRESS
Após o ataque ao comício do ex-presidente Donald Trump no último sábado, 13 de julho, em Butler, Pensilvânia, ex-agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos levantaram questionamentos sobre a atuação do órgão. Entre as indagações, os especialistas perguntam por que o telhado onde o atirador estava posicionado não foi protegido com antecedência e se o Serviço Secreto tinha alertas sobre o homem. Além disso, questionam se houve uma dependência excessiva da polícia local, se o evento recebeu os recursos adequados e se Trump deixou o palco com a rapidez necessária.
Consequências do Ataque
Trump levou um tiro na orelha, um espectador morreu e outros dois ficaram gravemente feridos no ataque realizado por Thomas Matthew Crooks em Butler, Pensilvânia. A proteção de presidentes e ex-presidentes é uma responsabilidade do Serviço Secreto, e a investigação está sendo conduzida pelo FBI.
Responsabilidades do Serviço Secreto
A proteção de presidentes, vice-presidentes e ex-presidentes é uma das responsabilidades legais do Serviço Secreto norte-americano. A investigação do incidente está sendo conduzida pelo FBI. Em comunicado, o Serviço Secreto afirmou que “está trabalhando para descobrir o que aconteceu, como aconteceu e como pode evitar que um incidente como esse volte a ocorrer”. A chefe do órgão, Kimberly Cheatle, deve depor em um comitê da Câmara dos EUA no dia 22 de julho.
Vulnerabilidades de segurança do Serviço Secreto
Uma testemunha ocular relatou à BBC que ele e outras pessoas “claramente avistaram” Crooks rastejando pelo telhado com um rifle e alertaram a polícia. O agente especial do FBI Kevin Rojek admitiu que foi “surpreendente” o fato de o atirador ter conseguido abrir fogo. O xerife local confirmou que Crooks foi avistado por um policial, mas o oficial não conseguiu detê-lo a tempo.
Crooks já estava no radar das autoridades, conforme um policial informou anonimamente à CNN. A polícia havia notado seu comportamento suspeito perto do evento e repassou essa informação ao Serviço Secreto. No entanto, segundo a mídia dos Estados Unidos, o local de onde o atirador disparou era uma área patrulhada pela polícia da cidade e do Estado, e não pelo Serviço Secreto.
A NBC News relatou que o telhado era uma vulnerabilidade conhecida antes do evento. “Alguém deveria estar no telhado ou protegendo o prédio para que ninguém pudesse subir no telhado“, citou uma fonte da empresa. Além disso, a linha de visão do telhado para a área onde Trump estava deveria estar bloqueada, segundo o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas.
Fonte:
Ex-agentes questionam Serviço Secreto sobre atentado contra Trump
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