A tentativa de aprovar uma resolução na OEA contra os resultados das eleições na Venezuela falhou por um voto. Com 17 votos a favor, 11 abstenções e 5 ausências, o voto decisivo do Brasil foi criticado.
A tentativa de aprovar uma resolução na OEA para não reconhecer os resultados das eleições presidenciais na Venezuela falhou por um único voto. A resolução precisava de 18 votos, mas obteve apenas 17, com 11 abstenções e 5 ausências. O voto do Brasil, que se absteve, foi particularmente criticado por ter sido decisivo. A resolução visava condenar o processo eleitoral na Venezuela, que foi acusado de fraudes. A falta de consenso na OEA gerou reações mistas na comunidade internacional, e o Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, lamentou a situação.
OEA votou resolução sobre as eleições na Venezuela, na foto o Embaixador de Antigua e Barbuda nos Estados Unidos, Ronald Sanders. | Foto: Print vídeo Youtube.
A tentativa de aprovar uma resolução no Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para não reconhecer os resultados das eleições presidenciais na Venezuela falhou por um único voto. A resolução precisava de 18 votos favoráveis para ser aprovada, mas obteve apenas 17, com 11 abstenções e 5 ausências. O voto do Brasil, que optou pela abstenção, poderia ter sido decisivo para enfrentar a ditadura venezuelana.
O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou uma reunião extraordinária para quarta-feira, 31 de julho, às 15h00 (horário de Brasília), no Salão Simón Bolívar, na sede da OEA em Washington, DC. O principal tema foi “abordar os resultados do processo eleitoral na Venezuela”. A sessão foi de grande relevância, dado o contexto político tenso em torno das recentes eleições na Venezuela.
A votação no Conselho Permanente da OEA, composto por representantes dos 34 países membros, teve a seguinte distribuição:
– A favor (17 votos): Argentina, Canadá, Chile, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, Haiti, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname e Uruguai.
– Abstenções (11 votos): Bahamas, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Granada, Honduras, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, Antígua e Barbuda.
– Ausentes (5 votos): Dominica, México, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago, Venezuela.
A abstenção do Brasil foi particularmente criticada. Observadores argumentam que o país, ao não votar a favor da resolução, voltou as costas para o sofrimento do povo venezuelano. “Com a omissão, o anão diplomático voltou as costas para o sofrimento do povo venezuelano“, comentou Gerson Gomes no X. A falta de um voto crucial impediu que a OEA tomasse uma posição firme contra o regime de Nicolás Maduro.
A tentativa de aprovar uma resolução na OEA contra os resultados das eleições na Venezuela falhou por um voto. Com 17 votos a favor, 11 abstenções e 5 ausências, o voto decisivo do Brasil foi criticado.
Leia mais…https://t.co/TUrIYwqfkF#VenezuelaLibreDelDictador… pic.twitter.com/M8MJYQXonP— ANDERSON SILVA (@auandersonsilva) August 1, 2024
A resolução visava não reconhecer os resultados das eleições na Venezuela, que foram marcadas por alegações de fraude e repressão. O Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral (DECO) da OEA já havia relatado uma série de irregularidades no processo eleitoral, incluindo manipulações e falta de transparência.
A falha em aprovar a resolução gerou reações mistas na comunidade internacional. Países que votaram a favor expressaram sua decepção, enquanto os que se abstiveram ou estiveram ausentes não emitiram declarações formais. O Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, lamentou a falta de consenso e reiterou a necessidade de uma postura unificada para enfrentar a crise venezuelana.
Como Votaram os Representantes da OEA Sobre Resolução Contra Eleições na Venezuela
A favor:– Argentina |
Abstenção:– Bahamas |
Abstenções:– Dominica |
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