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Anderson Silva
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FDA Acusada de Ocultar Efeitos Adversos das Vacinas, Afirma Ex-Diretor do CDC

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Ex-diretor do CDC diz que FDA escondeu efeitos adversos das vacinas para evitar hesitação vacinal.

Comitê do congresso americano está intimando membros do departamento da saúde para dar explicações.

Dr. Robert Redfield, ex-diretor do CDC, acusou a FDA de ocultar informações sobre efeitos adversos das vacinas COVID-19 para evitar hesitação vacinal. Em audiência no Senado, Redfield criticou a falta de transparência e afirmou que a decisão do governo Biden de tornar as vacinas obrigatórias foi um erro. Ele pediu a liberação de todos os dados de segurança da FDA. O senador Ron Johnson apoiou a demanda por maior transparência, destacando a importância de investigar a resposta à COVID-19 e seus tratamentos precoces.


 

Sede FDA | Foto, Sarah Silbiger/Getty Images/ARQUIVO
Sede FDA | Foto, Sarah Silbiger/Getty Images/ARQUIVO

 

Em um depoimento que gerou grande repercussão, Dr. Robert Redfield, ex-diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), acusou a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) de manipular informações sobre a segurança das vacinas contra a COVID-19. Segundo Redfield, a FDA promoveu uma narrativa de que as vacinas eram “seguras e eficazes” enquanto ocultava relatos de eventos adversos.

 

 

Nos Estados Unidos, o CDC (Centers for Disease Control and Prevention) e a FDA (Food and Drug Administration) desempenham papéis distintos em comparação com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil.

O CDC é responsável pela proteção da saúde pública através do controle e prevenção de doenças, lesões e deficiências. Suas funções são semelhantes às do Ministério da Saúde no Brasil em termos de vigilância epidemiológica e controle de doenças.

Já o FDA é responsável pela regulação de alimentos, medicamentos, vacinas, produtos biológicos, dispositivos médicos, produtos cosméticos e tabaco. A FDA se assemelha à ANVISA, que também regula alimentos, medicamentos e produtos de saúde.

A ANVISA, portanto, combina algumas das funções tanto do CDC quanto da FDA, supervisionando a vigilância sanitária e regulatória no Brasil.

 

Durante uma audiência do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais do Senado, Redfield criticou a falta de transparência sobre os potenciais efeitos colaterais das vacinas. Ele afirmou que a decisão do governo Biden de tornar obrigatórias as vacinas de mRNA foi um erro grave. “Essas vacinas nunca deveriam ter sido obrigatórias. Deveria ter sido uma escolha pessoal“, declarou Redfield.

A audiência, intitulada “Pesquisa Arriscada: Supervisão da Pesquisa de Vírus de Alto Risco Financiada pelos Contribuintes dos EUA”, contou com a participação de outras figuras importantes, como Dr. Gerald Parker, Dr. Carrie Wolinetz e Dr. Kevin Esvelt. Redfield acusou o governo Biden de suprimir dados sobre lesões causadas pela vacina para evitar hesitação vacinal.

Redfield destacou que a falta de transparência desde o início contribuiu para a desconfiança pública. Ele criticou a decisão de alguns membros do governo de subnotificar os efeitos colaterais, argumentando que isso poderia ter levado o público a ser menos propenso a se vacinar. “A FDA deveria liberar todos os dados de segurança que possuem“, enfatizou Redfield, expressando desapontamento com os planos da agência de manter esses dados confidenciais até 2026.

 

O senador Ron Johnson (R-Wis.) também participou da audiência, criticando as autoridades do governo Biden por minimizarem os riscos das vacinas. Johnson lamentou que não conseguiu obter intimações para as agências de saúde relevantes a fim de liberar os dados de segurança. Ele sugeriu que o deputado Gary Peters (D-Wis.), presidente do Comitê de Segurança Interna do Senado, deveria emitir essas intimações.

Johnson argumentou que há muitos aspectos da resposta à COVID-19 que ainda precisam ser investigados, incluindo o tratamento precoce da doença. “O público tem o direito de saber”, afirmou Johnson, destacando que a falta de transparência pode minar a confiança nas agências de saúde pública.

 

As declarações de Redfield e a audiência no Senado ressaltam a crescente preocupação com a transparência e a segurança das vacinas contra a COVID-19. Com a polarização política e a desconfiança pública em alta, as implicações dessas acusações podem ser profundas, afetando tanto a política de saúde pública quanto a percepção pública sobre a vacinação.

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