Israel elimina Fatah Sharif Abu el-Amin, comandante do Hamas no Líbano. Fatah soma-se agora a outros quatros combatentes mortos.
Israel eliminou Fatah Sharif Abu el-Amin, comandante do Hamas no Líbano, em uma operação que também vitimou sua família. No fim de semana, Israel já havia eliminado Ali Ahmad Hussein, comandante do Hezbollah, e três combatentes. O Hamas prometeu retaliação e o Hezbollah declarou luto, aumentando as tensões na região.
Fatah Sharif Abu el-Amin | Foto: Collin Mayfield / Sipa.
Em uma operação militar de alta complexidade, na manhã desta segunda-feira (30), forças israelenses eliminaram Fatah Sharif Abu el-Amin, comandante do Hamas no Líbano. A ação também resultou na morte da esposa e dos filhos de el-Amin. Tanto Israel quanto o Hamas confirmaram o bombardeio, com o grupo terrorista prometendo retaliação.
O ataque foi direcionado ao esconderijo de el-Amin, que coordenava células operacionais no Líbano e fornecia apoio logístico a outras facções criminosas. Ele era peça-chave para as operações do Hamas fora da Faixa de Gaza.
No fim de semana, Israel realizou bombardeios no sul do Líbano, eliminando o principal comandante do Hezbollah, Ali Ahmad Hussein, um membro das forças de elite Radwan do Hezbollah. Ele foi eliminado por aviões israelenses na área de As-Sultaniyah, no sul do Líbano.
Além de Ali Ahmad Hussein, outros três combatentes do Hezbollah também foram mortos em ataques neste final de semana:
- Hussein Muhammad Suwaidan;
- Jalal Ali Daher;
- Nasrat Hussein Shuqair.
O governo israelense justificou as operações como uma medida de defesa preventiva contra ameaças iminentes à segurança de seu território e população.
O ataque marca uma escalada nas tensões entre Israel e os grupos terroristas no Líbano. O Hamas qualificou o bombardeio como um “ato covarde de agressão” e prometeu responder com “fogo e destruição“. O Hezbollah declarou luto pela morte de seu comandante e convocou seus militantes a reforçar as defesas no sul do país.
Analistas internacionais avaliam que a ação israelense visa enfraquecer a aliança entre Hamas e Hezbollah, consolidada nos últimos meses como uma frente unificada contra Israel. Com a morte de el-Amin e dos comandantes do Hezbollah, Israel atinge um golpe significativo nas estruturas de comando dos dois grupos terroristas. No entanto, a possibilidade de retaliações e novos confrontos deixa a região em estado de alerta máximo.
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