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Israel Promete Resposta “Precisa e dolorosa” à Irã no Conselho de Segurança da ONU e EUA Ameaça Irã Caso Volte a Atacar Israel

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Israel promete resposta “precisa e dolorosa” ao Irã; EUA ameaçam consequências. ONU busca mediar crise. Tensão e mortes no Líbano aumentam.

Israel promete resposta “precisa e dolorosa” ao Irã no Conselho de Segurança da ONU, enquanto EUA ameaçam com sérias consequências se o Irã atacar novamente. Embaixador iraniano defende ação como autodefesa. ONU busca mediar crise, mas tensões aumentam com mortes no Líbano e declarações inflamadas.


 


Esta é a segunda vez em menos de seis meses que Teerã realiza ataque contra Israel. | Hazem Bader / AFP.

 

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu nesta quarta-feira (2), para discutir a crescente tensão no Oriente Médio, com a presença de Israel e Irã como convidados. O encontro ocorre em um momento crítico, após recentes ataques de mísseis e declarações inflamadas entre os dois países.

Durante a sessão, o embaixador israelense afirmou que Israel dará uma resposta “precisa e dolorosa” ao ataque com mísseis realizado pelo Irã. Ele enfatizou que a retaliação será conduzida de acordo com as leis internacionais e que o país se defenderá com força e justiça. Na terça-feira, Israel já havia prometido um “ataque surpresa” ao Irã, sem especificar se seria uma ofensiva ampla ou precisa. Ainda em seu discurso o embaixador disse que “as consequências que o Irã enfrentará serão maior que qualquer uma já imaginada“.

Por sua vez, o embaixador iraniano, Amir Saeid Iravani, justificou o ataque como uma “ação de proporcional autodefesa“, alegando que não violou os princípios da ONU sobre guerras. Ele argumentou que a única forma de evitar uma guerra generalizada é que Israel interrompa seus ataques e incursões no Líbano.

A reunião também foi marcada pela declaração do secretário-geral da ONU, António Guterres, como “persona non grata” por Israel, proibindo sua entrada no país. Esta decisão veio após críticas de Israel à falta de condenação explícita por parte de Guterres ao ataque iraniano.

 

Qualquer um que seja incapaz de condenar de maneira inequívoca o ataque hediondo do Irã contra Israel não merece pisar em solo israelense. Este é um secretário-geral anti-Israel, que dá apoio a terroristas, estupradores e assassinos“, declarou o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, em um comunicado.

 

Em seu discurso, Guterres condenou fortemente o ataque do Irã, mas não mencionou diretamente a ofensiva israelense no Líbano.

 

O cenário no Líbano também foi abordado, com o embaixador libanês acusando Israel de mentir sobre as características da invasão e chamando a ofensiva de “agressão barbárie“.

 

O Exército israelense anunciou a morte de oito soldados em combates com membros do Hezbollah, marcando as primeiras baixas militares desde a incursão terrestre no Líbano na semana passada.

O Exército de Israel, não informou como os soldados morreram, mas, na terça-feira, disse que militares israelenses haviam travado o primeiro combate direto com membros do Hezbollah desde o início da guerra na Faixa de Gaza — o Hezbollah, apesar de atuar no Líbano, apoia o Hamas, baseado em Gaza.

Em um comunicado, o Hezbollah afirmou que a morte do soldado israelense foi causada por uma emboscada que pegou os militares de surpresa em um vilarejo do Líbano.

 

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, reiterou a ameaça de Washington ao Irã, alertando que um ataque a Israel teria “sérias consequências“. Vários países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e França, condenaram o ataque do Irã e pediram uma desescalada no conflito.

 

O Conselho de Segurança da ONU continuará suas discussões para tentar mediar a crise e evitar uma escalada ainda maior no Oriente Médio. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos e às possíveis ações de retaliação entre Israel e Irã.

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