Israel sofre primeiras baixas contra Hezbollah: 8 soldados mortos. Tensão cresce após Irã lançar 200 mísseis. Conflito regional se intensifica.
Israel sofreu suas primeiras baixas na invasão terrestre contra o Hezbollah no Líbano, com oito soldados mortos. O Hezbollah afirmou que a emboscada causou as mortes. A tensão aumentou após o Irã lançar 200 mísseis em retaliação à morte de líderes do Hamas e Hezbollah. O conflito continua a escalar.
Soldados israelenses caminhando | Foto: Menahem Kahana / AFP / Getty Images.
Israel sofreu suas primeiras baixas na invasão terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano nesta quarta-feira (2). Oito soldados de elite morreram em circunstâncias ainda não esclarecidas, no mesmo dia em que Israel começou a enviar forças regulares para intensificar a operação.
Em um comunicado, o Hezbollah afirmou que a morte do soldado israelense foi causada por uma emboscada que pegou os militares de surpresa em um vilarejo do Líbano.
As mortes ocorreram enquanto o Oriente Médio se prepara para a resposta israelense ao ataque de quase 200 mísseis balísticos lançados pelo Irã na terça-feira (1), como retaliação pela morte de líderes do Hamas e do Hezbollah em ações israelenses recentes. O premiê Binyamin Netanyahu afirmou que Israel reagirá, possivelmente mirando o programa nuclear iraniano ou a indústria petrolífera do país.
A chancelaria iraniana, por sua vez, declarou não ter interesse em uma guerra mais ampla, apesar do conflito regional que já se desenha.
Israel anunciou o envio de batalhões de infantaria para o norte do país, ampliando a operação que começou na segunda-feira (30), após a eliminação do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute. As mortes dos soldados israelenses, incluindo membros do experiente Batalhão Golani, indicam que estavam envolvidos nas operações precursoras contra o Hezbollah.
O Hezbollah, que tem apoiado o Hamas com ataques transfronteiriços desde o ataque terrorista de outubro passado, afirmou estar envolvido em combates intensos contra Israel. Apesar das perdas significativas de seu arsenal, estimadas em 50%, o grupo continua lançando foguetes contra o norte de Israel, incluindo uma pesada barragem sobre o porto de Haifa, sem feridos relatados.
Tel Aviv retaliou com bombardeios em Beirute e no sul do Líbano, aumentando a pressão internacional contra suas ações, que já resultaram em 1.900 mortes e 1 milhão de deslocados internos desde o ano passado.
O presidente dos EUA, Joe Biden, reafirmou o apoio a Israel, com destróieres americanos no mar Vermelho participando da interceptação dos mísseis iranianos. Jordânia, França e Reino Unido também contribuíram para a defesa, embora sem disparar tiros.
O conflito continua a escalar, com implicações significativas para a estabilidade regional e a segurança global.
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