É lamentável que a Grande Mídia tenha ignorado por tanto tempo os problemas evidentes de Joe Biden. Agora claramente visíveis, afetam não apenas sua liderança, mas também a integridade do processo democrático nos Estados Unidos.
Opinião:
O recente debate presidencial foi um desastre para Joe Biden, mas o encobrimento foi ainda pior. Foi doloroso assistir a um homem idoso e confuso lutando para lembrar palavras e fatos. Sua incapacidade de articular um argumento convincente contra seu oponente, Donald Trump, foi desanimador e digno de pena. No entanto, a ação de sua campanha para negar o que milhões de americanos viram com seus próprios olhos, é digno das histórias mais despóticas, pois sua desonestidade é lamentável.
O efeito foi colocar a Casa Branca ao alcance de Donald Trump. Novas pesquisas revelam que os eleitores em estados cruciais para Biden se voltaram contra ele. Sua liderança pode estar em risco até mesmo em estados anteriormente seguros, como Virgínia, Minnesota e Novo México.
Bem de longe Biden lembra aquele homem que um dia já passou pelo ápice de sua boa forma política. — Não quero fazer aqui juízo de valor de seus atos e posturas políticas, nem sua relação com seu filho Hunter Biden.
É justo que líderes democratas seniores comecem a pedir abertamente que ele se retire. Suas expressões públicas, no entanto, são pálidas comparadas à crescente onda de consternação privada.
É lamentável que os democratas só agora estejam percebendo a real condição de Joe Biden. A bolha democrata dormiu por tempo demais. Desde a campanha presidencial de 2020, Biden já apresentava sinais claros de senilidade, sem mencionar os inúmeros eventos em que o presidente aparece cumprimentando o vento, cai, e diz coisas sem sentido. Mais lamentável ainda foi ver a grande mídia americana esconder toda essa realidade para debaixo do tapete. Biden foi colocado como um bibelô na estante da Casa Branca, enquanto a mídia em uníssono tentava minimizar suas falhas.
Os eleitores democratas, os mais crédulos, aqueles que confiam cegamente no que os jornais diziam – são apenas “gafes”, estão se sentindo traídos. Até mesmo figuras proeminentes como o ator George Clooney, um dos maiores apoiadores do partido democrata, expressou preocupação. Clooney, que arrecadou cerca de US$ 30 milhões para o candidato democrata em um evento com a presença da atriz Julia Roberts e o ex-presidente Barack Obama, agora questiona se Biden “pode vencer a batalha contra o tempo”.
Em uma carta contundente na semana passada, Clooney pediu aos membros do Partido Democrata que parem de ignorar a realidade e enfrentem os desafios de frente.
Mas eu digo: –No entanto, onde estavam todos nos últimos quatro anos? Estavam de olhos fechados? Para aqueles que observam a política além de sua ideologia partidária, a condição do presidente Biden tem sido evidente há muito tempo.
O Partido Democrata deveria olhar no espelho, começando pelo próprio Biden. Ele afirma que fracassou no debate porque estava cansado de viajar pelo mundo, como se sua debilidade fosse evidência de sua vitalidade. Os democratas podem dizer que suas táticas são apenas políticas. Seus meios feios são justificados por seus fins honrosos de salvar a “democracia americana” das “predações” de Trump. Essa defesa não faz nenhum sentido e muito menos favorece a américa — o farol para um mundo mais democrático.
A tática de encobrir suas próprias falhas demonizando seu oponente há muito tempo mancha a política americana, mas usar a ameaça de Trump como um “ditador” para compensar a evidente enfermidade de Biden é uma forma de chantagem. Como chefe de estado, o presidente dos Estados Unidos incorpora as virtudes da república. Quanto mais ele for visto como um velho teimoso que deixa o trabalho real para seus cortesãos, mais ele minará a fé dos americanos.
E para concluir, deixo uma pergunta: –Se Biden está senil e incapacitado, quem de fato tem governado a América nos últimos quatro anos?
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