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Kansas Processa Pfizer por Propaganda Enganosa Sobre Vacina Contra Covid-19

Atualizado em: 21 junho, 2024 às 16:52

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Verdades inconvenientes sobre a Covid-19 começam a ganhar materialidade

O Estado do Kansas abriu um processo contra a farmacêutica multinacional Pfizer, acusando a empresa de enganar o público sobre a segurança e eficácia de sua vacina contra a Covid-19. De acordo com a matéria da Reuters, o procurador-geral do Kansas, Kris Kobach, afirmou que a Pfizer fez várias declarações enganosas e ocultou informações cruciais sobre os riscos associados à sua vacina.

foto: Reuters

Em uma entrevista, Kris Kobach detalhou três principais áreas de preocupação:

1º Segurança para Gestantes:

Em fevereiro de 2021, a Pfizer tinha relatórios sobre 458 mulheres grávidas que receberam a vacina, com mais da metade relatando eventos adversos e mais de 10% relatando abortos espontâneos, muitos ocorrendo poucos dias após a vacinação.
Estudos da Pfizer de outubro de 2020 em ratos indicavam que a vacina poderia estar ligada à infertilidade, perda de ninhadas e natimortos.

2º Segurança Relacionada a Condições Cardíacas:

A Pfizer consistentemente negou qualquer ligação entre sua vacina e condições cardíacas como miocardite e pericardite. No entanto, governos dos EUA e outros países encontraram evidências de que a vacina causava essas condições.
Em janeiro de 2023, o CEO da Pfizer, Albert Burla, afirmou que não havia “nenhum sinal” de risco, apesar das evidências contrárias.

3º Eficácia Contra Variantes e Transmissão:

A Pfizer afirmou que sua vacina protegia contra variantes da Covid-19, apesar de dados mostrarem eficácia inferior a 50%.
A empresa também sugeriu que a vacinação impediria a transmissão do vírus, mas posteriormente admitiu que nunca estudou a transmissão pós-vacinação.

Assista o vídeo censurado pelo Youtube: Procurador-geral do Kansas, Kris Kobach anuncia processo contra a Pfizer (clique aqui)

Kobach também acusou a Pfizer de censurar críticas às suas vacinas em coordenação com plataformas de mídia social. Além disso, a Pfizer optou por não participar do programa de desenvolvimento de vacinas do governo federal dos EUA, conhecido como Operation Warp Speed, para evitar supervisão governamental de seu desenvolvimento de vacinas.

A Pfizer entregou mais de 3,3 milhões de doses de sua vacina no Kansas até fevereiro de 2024, representando mais de 60% de todas as doses administradas no estado. O processo é parte de um esforço multiestadual, com mais ações legais possivelmente a caminho, dependendo da reação da Pfizer.

 

Em reportagem da FoxNews, apresentada por Talya Cunningham, complementa que a ação civil de 69 páginas, apresentada pelo procurador-geral Kris Kobach, alega que a Pfizer violou a Lei de Proteção ao Consumidor ao comercializar a vacina como segura, mesmo sabendo dos graves efeitos adversos. Kobach acredita que a Pfizer ocultou informações num momento crítico, enganando o público, especialmente mulheres grávidas e pessoas com problemas cardíacos específicos.

A Pfizer, em sua defesa, afirmou estar orgulhosa de ter desenvolvido a vacina em tempo recorde durante a pandemia global, salvando inúmeras vidas. A empresa declarou que as representações sobre a vacina foram precisas e baseadas na ciência, considerando o processo do Kansas sem mérito.

“We are proud to have developed the COVID-19 vaccine in record time in the midst of a global pandemic and saved countless lives. The representations made by Pfizer about its COVID-19 vaccine have been accurate and science-based. The state’s case has no merit”
PFIZER SPOKESPERSON

“Estamos orgulhosos de ter desenvolvido a vacina contra a COVID-19 em tempo recorde no meio de uma pandemia global e de ter salvado inúmeras vidas. As representações feitas pela Pfizer sobre sua vacina contra a COVID-19 foram precisas e baseadas na ciência. O caso do estado não tem mérito.”

PORTA-VOZ DA PFIZER

O Kansas é o segundo estado a processar a Pfizer, seguindo o Texas, que iniciou um processo no outono passado. Kobach indicou que mais estados podem seguir o exemplo, dependendo da reação da Pfizer.

Esta ação judicial destaca a crescente preocupação com a transparência e a responsabilidade das empresas farmacêuticas na administração e comunicação de vacinas, especialmente em tempos de crise de saúde global.


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Anderson Silva
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