O presidente argentino Javier Milei eliminou impostos sobre exportações de carne e laticínios, visando fortalecer a competitividade global da pecuária.
O presidente argentino Javier Milei eliminou os impostos sobre a exportação de carne bovina, suína e produtos lácteos, cumprindo uma promessa de campanha. A medida visa aumentar a competitividade da pecuária argentina no mercado global, consolidando o país como líder na produção de proteínas animais. A indústria pecuária recebeu positivamente a isenção, que pode elevar as exportações, mas há desafios, como a necessidade de melhorar a infraestrutura de transporte e armazenamento para sustentar o crescimento do setor.
Foto de Javier Milei. | Foto: Cedoc
Na última terça-feira, 6 de agosto, o presidente argentino Javier Milei cumpriu uma de suas promessas de campanha ao remover os impostos sobre a exportação de carne bovina, suína e produtos lácteos. A medida, no entanto, não se aplica à exportação de animais vivos. Esta decisão estratégica visa fortalecer a competitividade da indústria pecuária argentina no mercado global, em um momento crucial para o país.
A isenção fiscal é vista como uma tentativa de impulsionar a competitividade da pecuária argentina, permitindo que os produtores locais possam competir de maneira mais eficaz no cenário internacional. A Argentina busca consolidar sua posição como líder no mercado global de “proteínas animais”, uma meta ambiciosa que requer políticas econômicas favoráveis e incentivos ao setor.
Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, em 2023, o país exportou 682 mil toneladas de carne bovina, incluindo produtos com e sem osso, um aumento de 7,7% em comparação a 2022. Esses números reforçam a posição da Argentina como um dos maiores produtores de carne bovina do mundo. A eliminação dos impostos sobre exportação pode potencialmente aumentar ainda mais esses números, beneficiando tanto os produtores quanto a economia nacional.
A medida foi bem recebida pela indústria pecuária e por associações de produtores, que há muito tempo reivindicavam a redução de impostos para aumentar a competitividade. “Esta é uma vitória para todos os produtores argentinos. A isenção fiscal nos permitirá investir mais em tecnologia e melhorar a qualidade dos nossos produtos“, afirmou um representante da Associação de Produtores de Carne da Argentina.
Embora a medida seja amplamente vista como positiva, alguns analistas alertam para os desafios que ainda persistem. A infraestrutura de transporte e armazenamento, por exemplo, precisa ser modernizada para suportar o aumento previsto nas exportações. Além disso, o governo argentino deve continuar a trabalhar em políticas que garantam a sustentabilidade e a qualidade dos produtos exportados.
A eliminação dos impostos sobre a exportação de carne bovina, suína e produtos lácteos é um passo significativo para a Argentina, que busca fortalecer sua posição no mercado global de proteínas animais. A medida tem o potencial de aumentar a competitividade da indústria pecuária, beneficiar os produtores locais e impulsionar a economia nacional. No entanto, a implementação bem-sucedida dessa política exigirá esforços contínuos em infraestrutura sucateados pelos anos peronistas.
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