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Anderson Silva
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OMS Prolonga Negociações para Tratado Pandêmico Mundial em Meio a Protestos e Controvérsias

Atualizado em: 2 junho, 2024 às 15:20

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OMS Sob Pressão: Negociações para Tratado Pandêmico Mundial são Prorrogadas em Meio a Protestos


O logotipo da Organização Mundial da Saúde (OMS) é visto perto de sua sede em Genebra, Suíça, em 2 de fevereiro de 2023.  – Foto REUTERS/Denis Balibouse.

A septuagésima sétima Assembleia Mundial da Saúde foi realizada em Genebra, Suíça, dos dias 27 de maio a 1º de junho de 2024. O tema da Assembleia Mundial da Saúde deste ano foi: “Todos pela Saúde, Saúde para Todos“. Os procedimentos foram transmitidos ao vivo pela web e ainda podem ser acessados na página oficial da OMS (World Health Organization).

Durante a assembleia, um dos tópicos mais debatidos foi a prorrogação das negociações para o tratado pandêmico mundial. Os países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiram prolongar as negociações sobre o tratado, que visa fortalecer a preparação e a resposta global a futuras pandemias. As discussões sobre o tratado, que já se estendem por dois anos, foram adiadas para garantir um acordo mais robusto e inclusivo que deve ser concluído até maio de 2025 .

Objetivos do Tratado Pandêmico

O tratado pandêmico tem como objetivo estabelecer diretrizes claras para a prevenção, preparação e resposta a pandemias. Ele busca assegurar que todos os países estejam melhor equipados para enfrentar crises de saúde pública, promovendo a equidade no acesso a vacinas, tratamentos e outras intervenções médicas essenciais. Além disso, o tratado visa fortalecer a colaboração internacional e a transparência na comunicação de dados epidemiológicos.

Desafios e Controvérsias


Ativistas protestam contra o acordo pandêmico da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante um comício na Place des Nations, em frente à sede europeia das Nações Unidas em Genebra, Suíça, sábado, 1º de junho de 2024. Keystone / Salvatore Di Nolfi

Apesar dos objetivos nobres do tratado, as negociações têm enfrentado desafios significativos. Alguns países expressaram preocupações sobre a soberania nacional e a capacidade de implementar as recomendações da OMS sem comprometer suas políticas de saúde interna. Outros destacaram a necessidade de garantir que o tratado aborde as desigualdades globais na distribuição de recursos de saúde, que ficaram evidentes durante a pandemia de COVID-19.

A prorrogação das negociações também foi influenciada por protestos e manifestações de diversos grupos durante a Assembleia Mundial da Saúde. Os manifestantes, compostos por ativistas de saúde, ONGs e representantes da sociedade civil, exigiam mais transparência e inclusão nas discussões sobre o tratado. Eles argumentaram que as decisões tomadas a portas fechadas poderiam não refletir os interesses e necessidades de todas as populações afetadas.

Protestos em Genebra

No sábado (01), durante a Assembleia, a cidade de Genebra foi palco de uma grande manifestação contra a OMS. O jornalista Sérgio Tavares, presente no local, relatou que os protestos ocorreram em frente à sede da OMS e da ONU, onde milhares de pessoas se reuniram para expressar seu descontentamento com a organização. Os manifestantes acusaram a OMS de promover uma “ditadura de saúde” e de estar envolvida em práticas corruptas.

Segundo Tavares, a manifestação foi um “enorme grito de revolta” contra a OMS, com os participantes exigindo justiça e liberdade. Muitos ativistas internacionais marcaram presença no evento, que foi coberto pelo canal de Tavares e outros jornalistas independentes. Ele também criticou a cobertura da mídia tradicional, afirmando que grandes redes de televisão estavam omitindo informações sobre o protesto.

John Cage, conhecido como “Samurai da Liberdade” do Brasil, subiu ao palco em frente à sede da OMS e ONU para expressar sua indignação e apelo à nação. Cage destacou a coação enfrentada pelas mães brasileiras devido às imposições da terapia genética experimental contra a covid. Ele parabenizou as organizações presentes e convocou líderes comunitários a protegerem suas crianças contra imposições autoritárias. Sua fala foi marcada por um forte clamor por justiça e liberdade, ecoando a revolta contra a OMS.

“Como vocês sabem, o Brasil é o único país no mundo que obriga bebês de seis meses a menos de 5 anos a não serem submetidos a essa terapia genética experimental. As mães brasileiras estão sob coação do ministério público e dos conselhos tutelares. Elas são orientadas a administrar três doses da terapia genética experimental contra a covid, caso contrário, serão multadas de 2 a 20 salários mínimos. Se essa multa não for paga, elas serão processadas, podendo levar à separação dos pais e filhos. […] Liberdade, liberdade, liberdade, liberdade.”  disse John Cage.

 

Avanços Esperados

A OMS e os países membros estão comprometidos em utilizar o tempo adicional para alcançar um consenso mais amplo e elaborar um tratado que possa ser eficazmente implementado em todo o mundo. Segundo a organização, as negociações continuarão com a participação ativa de todas as partes interessadas, garantindo que o tratado final reflita uma abordagem global e equitativa para a saúde pública .

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, destacou a importância de um tratado pandêmico robusto:

“A COVID-19 nos ensinou duras lições sobre a necessidade de estarmos preparados. Não podemos nos dar ao luxo de esperar por outra pandemia para agir. Este tratado será crucial para salvar vidas e proteger nossos sistemas de saúde no futuro.” disse.

Próximos Passos

Os países membros da OMS se reunirão novamente em 2025 para finalizar e adotar o tratado pandêmico. Até lá, as negociações continuarão em ritmo acelerado, com a esperança de que todas as nações cheguem a um acordo que fortaleça a segurança sanitária global e previna futuras crises de saúde pública.

A comunidade global aguarda ansiosamente um tratado que não só responda às lições aprendidas com a COVID-19, mas que também prepare o mundo para enfrentar com eficácia qualquer nova ameaça pandêmica que possa surgir.

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