Portugal exige prescrição médica para vacinar jovens saudáveis contra COVID-19, priorizando segurança diante de novos dados e variante Ômicron.
Portugal proíbe vacinação COVID-19 em menores de 18 anos sem prescrição médica, visando a segurança dos jovens. A medida segue recomendações da OMS e EMA, destacando o baixo risco da doença nesta faixa etária. Decisão foi baseada em dados de segurança e menor gravidade da variante Ômicron.
Administrando vacina em crianças. | Foto: Reprodução.
O governo de Portugal anunciou novas diretrizes rigorosas para a vacinação contra a COVID-19 em menores de 18 anos. A partir de agora, crianças e adolescentes saudáveis só poderão ser vacinados com uma prescrição médica. Essa medida visa garantir a segurança dos jovens, especialmente à luz de novos dados sobre os possíveis efeitos adversos das vacinas.
A Direção Geral de Saúde (DGS) publicou a Norma n.º 08/2024, que exige prescrição médica para qualquer vacinação inicial ou de reforço em jovens saudáveis. A decisão baseia-se em recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), destacando o baixo risco de complicações graves da COVID-19 nesta faixa etária.
De acordo com a DGS, a medida foi tomada após análise detalhada dos dados de segurança e da evolução da situação epidemiológica, especialmente com a variante Ômicron, que tem se mostrado menos severa. As novas diretrizes buscam equilibrar os benefícios da vacinação com os riscos potenciais, priorizando grupos vulneráveis e evitando a exposição desnecessária de jovens saudáveis.
A decisão ocorre em meio a crescentes preocupações sobre a segurança das vacinas COVID-19 para jovens. Relatos de miocardite e outras complicações cardíacas aumentaram o alerta. Dados do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) mostraram um aumento de 73% nos casos de Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) em 2022, além de outras reações adversas graves.
O cenário epidemiológico em Portugal mudou com a predominância da variante Ômicron, que é altamente transmissível, mas menos agressiva. Estudos indicam que a variante tem menor afinidade pelas vias respiratórias inferiores, resultando em menos casos de pneumonia e menor taxa de letalidade.
A suspensão da vacinação sem prescrição médica é uma tentativa de reequilibrar a política de saúde pública, focando em proteger os grupos mais vulneráveis e minimizando os riscos para jovens saudáveis. A medida reflete a abordagem cuidadosa do governo português diante das novas evidências e preocupações de segurança.
Fonte:
https://www.epochtimes.com.br/saude/portugal-proibe-vacinacao-contra-covid-19-em-menores-saudaveis-sem-prescricao-medica-206110.html
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