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Anderson Silva
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Regime de Maduro Manda Expulsar Diplomatas de 7 Países que Não Reconhecem Resultado na Venezuela

Publicado em: 30/07/2024 às 11:16

Última atualização: 30/07/2024 às 11:18

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Maduro expulsa diplomatas! Os países afetados pela decisão são Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai. Diplomatas e funcionários das embaixadas e consulados desses países têm 48 horas para deixar a Venezuela.

O regime de Nicolás Maduro ordenou a expulsão dos corpos diplomáticos de sete países latino-americanos um dia após ser declarado vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho de 2024. A decisão afeta Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai, cujos governos questionaram a legitimidade da reeleição de Maduro. O ministro das Relações Exteriores, Yvan Gil, acusou esses países de interferência e alinhamento com os Estados Unidos. A oposição, liderada por María Corina Machado, denuncia fraude e afirma que Edmundo González venceu com 73,20% dos votos. A situação aumenta as tensões diplomáticas e a preocupação internacional.


 


População venezuelana se revolta contra a resultado oficial das eleições no país. | Foto: Raul Arboleda / AFP

 

Em um movimento controverso, o regime de Nicolás Maduro ordenou a expulsão dos corpos diplomáticos de sete países da América Latina, um dia após ser declarado vencedor nas eleições presidenciais realizadas no domingo, 28 de julho de 2024. A medida foi anunciada na segunda-feira, 29 de julho, pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil.

Os países afetados pela decisão são Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai. Diplomatas e funcionários das embaixadas e consulados desses países têm 48 horas para deixar a Venezuela. A expulsão ocorre após os governos desses países questionarem a legitimidade da reeleição de Maduro, expressando preocupações sobre a falta de transparência do processo eleitoral.

Yvan Gil, através do seu perfil no X, fez duras críticas aos governos que não reconheceram a vitória de Maduro. “A Venezuela expressa a sua mais firme rejeição às ações e declarações interferentes de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e abertamente comprometidos com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional“, declarou Gil.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo regime de Maduro, declarou Maduro vencedor da eleição com 51,20% dos votos. No entanto, a oposição denuncia fraude e se recusa a aceitar os resultados da votação. María Corina Machado, uma das principais figuras da oposição, afirmou em coletiva de imprensa que Edmundo González, o candidato oposicionista, venceu com 73,20% dos votos e apresentou provas robustas de fraude.

A decisão de expulsar os diplomatas aumentou ainda mais as tensões diplomáticas na região. Governos e organizações internacionais estão monitorando de perto a situação na Venezuela, enquanto a comunidade internacional expressa preocupação com a escalada de conflitos e a repressão política no país.

A expulsão dos diplomatas de sete países latino-americanos por parte do regime de Maduro marca um novo capítulo na crise política venezuelana. Com a oposição e diversos governos estrangeiros questionando a legitimidade das eleições, a Venezuela enfrenta um período de incerteza e instabilidade. A comunidade internacional aguarda os próximos desdobramentos e as possíveis respostas dos países afetados pela decisão de Caracas.

 

Principais justificativas do governo venezuelano para expulsar diplomatas são:

1. Questionamento da Legitimidade da Reeleição: Os governos dos sete países — Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai — questionaram a legitimidade da reeleição de Maduro. Eles expressaram preocupações sobre a falta de transparência do processo eleitoral, o que foi visto pelo regime de Maduro como uma interferência nos assuntos internos da Venezuela.

2. Interferência Externa: O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, acusou esses governos de interferirem nos assuntos internos do país. Em sua declaração, Gil afirmou: “A Venezuela expressa a sua mais firme rejeição às ações e declarações interferentes de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e abertamente comprometidos com os mais sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional.

3. Alinhamento com os Estados Unidos: Gil também sugeriu que esses governos estão subordinados a Washington e comprometidos com ideologias que o regime de Maduro considera hostis. A acusação de que esses países estão alinhados com os interesses dos Estados Unidos foi uma das razões para a decisão de expulsar seus diplomatas.

4. Reação às Declarações e Ações dos Governos: A Venezuela considerou as declarações e ações dos governos dos sete países como uma tentativa de desestabilizar o regime de Maduro e minar a soberania venezuelana. Essa percepção levou à decisão de expulsar os diplomatas como uma forma de retaliação e de reafirmação da autoridade do governo venezuelano.

 

Essas razões refletem a postura do regime de Maduro de não tolerar questionamentos à sua legitimidade e de reagir de forma agressiva a qualquer interferência percebida por parte da comunidade internacional.

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