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Anderson Silva
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Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, Critica Falha em Não Aprovar Resolução Contra Venezuela

Publicado em: 01/08/2024 às 02:04

Última atualização: 01/08/2024 às 02:07

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Luis Almagro, Secretário-Geral da OEA criticou a falha em não aprovar resolução contra a Venezuela, destacando a crise regional e pedindo ação coordenada e justiça.

Durante uma sessão do Conselho Permanente da OEA, Luis Almagro abordou a crise na Venezuela e a falha em não aprovar a resolução para não reconhecer os resultados das eleições presidenciais. Almagro destacou o impacto negativo do tema na coesão da organização e sublinhou a importância da credibilidade da OEA para manter a confiança pública. Ele chamou a atenção para a crise regional e a necessidade de ação coordenada, criticou a falta de transparência do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e a grave repressão no país. Almagro concluiu com um apelo à justiça, exigindo a responsabilização dos responsáveis pela repressão e irregularidades eleitorais.


 


Luis Almagro, Secretário-Geral da OEA. | Foto: Eva Hambach / AFP.

 

Em um discurso contundente durante a sessão do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), o Secretário-Geral, Luis Almagro abordou a crise eleitoral na Venezuela e as graves consequências da falha em aprovar a resolução que buscava não reconhecer os resultados das eleições presidenciais no país.

Almagro iniciou seu discurso ressaltando o impacto negativo que o tema Venezuela teve na coesão da OEA. “Senhor Presidente, o tema Venezuela é um assunto que dividiu durante muito tempo a organização, a dividiu da pior maneira com lógicas de confrontação que não queremos que se repitam“, afirmou Almagro, destacando a necessidade de evitar futuras divisões.

Para Almagro, a credibilidade da OEA é essencial. “Para a Secretaria-Geral, é importantíssimo que a opinião pública acredite e tenha confiança no Conselho Permanente. Isso é crucial“, disse ele, sublinhando a importância de a opinião pública confiar nas ações da OEA para manter a integridade e a credibilidade da organização.

O Secretário-Geral enfatizou que a crise na Venezuela afeta toda a região. “Se a Venezuela está mal, é ruim para todos na região. Trata-se de uma crise regional“, afirmou Almagro. Ele chamou a atenção para a necessidade de uma ação coordenada e coletiva, similar à realizada no caso da Guatemala, para enfrentar a crise venezuelana.

Almagro destacou a importância de compreender as particularidades técnicas do sistema eleitoral venezuelano para propor ações eficazes. “É fundamental compreender as particularidades técnicas do sistema eleitoral venezuelano para propor ações efetivas e adequadas“, disse ele.

Uma das críticas mais duras de Almagro foi direcionada à falta de transparência do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela. “A autoridade eleitoral deve publicar o mais rápido possível 100% das atas eleitorais. É urgente e preocupante que o organismo eleitoral ainda não as tenha publicado“, declarou Almagro, classificando a falta de publicação das atas como “negligência no desempenho de suas funções” e “contravenção aos princípios de publicidade e transparência.

Almagro também destacou a gravidade da repressão e da violência que está ocorrendo na Venezuela. “Em 48 horas, houve 17 assassinatos. Quanto tempo mais daremos para que as atas apareçam? Quantos mortos mais precisamos para que as atas apareçam?” questionou Almagro, enfatizando a urgência de uma resposta imediata e a necessidade de responsabilizar os envolvidos na repressão e nas irregularidades eleitorais.

O Secretário-Geral concluiu seu discurso com um apelo à justiça. “É hora da justiça. E nós vamos solicitar a imputação desses cargos com ordem de prisão“, afirmou Almagro.

O discurso de Luis Almagro foi um apelo poderoso para que a OEA e a comunidade internacional tomem medidas firmes e coordenadas para enfrentar a crise na Venezuela, defender a democracia e proteger os direitos humanos no país.

Íntegra do discurso de Luis Almagro Secretário-Geral da OEA.

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