Homem armado é preso perto de comício de Trump em Coachella. Tentativa de assassinato frustrada. Serviço Secreto reforça segurança.
Homem armado foi detido perto do comício de Trump em Coachella. Vem Miller, com armas e passes falsos, foi preso e liberado sob fiança. O Serviço Secreto reforçou a segurança após tentativas anteriores de assassinato. Políticos elogiaram a ação dos agentes.
O candidato presidencial republicano, o ex-presidente Donald Trump, discursa por trás de um vidro blindado em campanha Calhoun Ranch, em Coachella, na Califórnia. | Foto: Alex Gallardo / AP.
Uma terceira tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump foi frustrada no último sábado (12), quando policiais locais detiveram um homem armado do lado de fora de seu comício no Vale de Coachella. O xerife do condado de Riverside, Chad Bianco, confirmou a prisão.
O suspeito, identificado como Vem Miller, 49 anos, residente em Nevado. Ele foi interceptado pela polícia a cerca de 800 metros da entrada do comício. Ele carregava passes falsos de imprensa e VIP, além de uma espingarda carregada, uma pistola e um carregador de alta capacidade. Miller dirigia um SUV preto não registrado com uma placa falsa. Em entrevista, ele negou qualquer intenção de prejudicar Trump, alegando ser um apoiador do ex-presidente e um artista.
“Provavelmente impedimos outra tentativa de assassinato“, disse o xerife Bianco. Miller, que possui mestrado pela UCLA e concorreu à assembleia estadual de Nevada em 2022, é considerado membro de uma organização anti-governo de direita.
Após ser detido por posse de arma de fogo carregada e carregador de alta capacidade, Miller foi liberado após pagar fiança de US$ 5.000.
O Serviço Secreto dos EUA declarou que o incidente não afetou as operações de proteção e que Trump não estava em perigo. A investigação está em andamento, e o suspeito deverá comparecer ao tribunal em 2 de janeiro de 2025.
Atiradores de elite do Serviço Secreto dos EUA observam o entorno de Calhoun Ranch, em Coachella, na Califórnia, onde Donald Trump participou de um comício. | Foto: Alex Brandon / AP.
A segurança em eventos de Trump tem sido rigorosa após duas tentativas recentes de assassinato. Em setembro, um homem foi indiciado após ficar de tocaia por 12 horas na Flórida, escrevendo sobre seu desejo de matar Trump. Dois meses antes, Trump foi baleado e ferido na orelha durante um comício na Pensilvânia.
O Serviço Secreto reforçou a equipe de proteção de Trump após críticas intensas. A nova equipe inclui agentes adicionais e inteligência aprimorada, o que pode ter sido crucial no desfecho do incidente em Coachella.
Políticos de ambos os partidos elogiaram a ação dos agentes, mas prometeram investigar a capacidade do suspeito de se aproximar tanto de Trump. O senador Richard Blumenthal, democrata de Connecticut, destacou a necessidade de atenção e escrutínio sobre as falhas de segurança.
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