Marina Silva culpa mudanças climáticas por queimadas na Amazônia e Pantanal, e destaca ações urgentes para minimizar o impacto ambiental.
Marina Silva atribui o aumento das queimadas na Amazônia e Pantanal, às mudanças climáticas e destacou a urgência de ações coordenadas. Entretanto, é curioso como é ser parte de um governo progressista, onde nada é sua culpa e, quando algo dá errado, a responsabilidade sempre recai sobre os ombros de terceiros. Lembro-me bem das queimadas ocorridas entre 2018 à 2022, quando a esquerda denunciava aos quatro cantos do planeta “Salvem a Amazônia”, com direito a música interpretada por artistas globais.
Imagem da ministra Marina Silva. | Foto: Reprodução.
Em declaração nesta quarta-feira (21), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, atribuiu o aumento das queimadas na Amazônia e Pantanal, às mudanças climáticas. A afirmação foi feita durante uma coletiva de imprensa, onde a ministra destacou a gravidade da situação e a necessidade urgente de ações coordenadas para mitigar os impactos ambientais.
“Temos um agravamento das mudanças do clima. Nós tivemos um período do El Niño, e mudanças na temperatura das diferentes regiões, aquecimento dos oceanos, uma série de questões que agravam os problemas”, afirmou a ministra.
Deve ser ótimo ser um governo progressista, onde nada é culpa sua e sempre que algo ruim acontece, a culpa é de terceiros. Lembro-me bem das queimadas que ocorreram entre 2018 à 2022, como a esquerda gritava aos quatro cantos do planeta “Salvem a Amazônia“, com direito até a música interpretada por artistas globais.
Vídeo: Música Salvem a Amazônia – Greenpeace reúne grandes nomes da música brasileira e lideranças indígenas para um grito em forma de música
As queimadas no Pantanal e Amazônia, têm sido uma preocupação significativa. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais de 2 milhões de hectares do bioma já foram destruídos pelo fogo, o que equivale à área do estado de Sergipe. A fumaça das queimadas tem prejudicado o ar em várias cidades em 10 estados como Corumbá, em Mato Grosso do Sul, onde os termômetros podem atingir 40°C com baixa umidade. Infelizmente, essa não é uma situação isolada. O Pantanal, a maior área úmida do mundo, enfrenta uma crise de incêndios desde 2020, com mais de 4 milhões de hectares queimados. Além disso, a temporada de fogo em 2024 se antecipou devido à longa estiagem e às mudanças climáticas, tornando-a a pior desde 1951.
Vídeo: Trecho da coletiva de imprensa, concedida pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, realizado nesta quarta-feira (21), no Palácio do Planalto.
Marina Silva, uma figura proeminente na defesa do meio ambiente, enfatizou que as mudanças climáticas têm exacerbado as condições que favorecem as queimadas. Segundo a ministra, a combinação de temperaturas mais altas, períodos prolongados de seca e a alteração dos padrões de precipitação tem criado um ambiente propício para a propagação do fogo na floresta amazônica.
Durante a coletiva, a ministra apresentou dados alarmantes sobre o aumento das queimadas. De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de focos de incêndio na Amazônia em 2024 já ultrapassa os registrados no mesmo período do ano anterior. A ministra ressaltou que, além dos danos imediatos à biodiversidade, as queimadas contribuem significativamente para a emissão de gases de efeito estufa, agravando ainda mais o problema das mudanças climáticas.
A ministra também detalhou as ações que o governo federal está implementando para combater as queimadas. Entre as medidas, destacam-se o reforço das operações de fiscalização e combate a incêndios, a criação de brigadas especializadas e o aumento da cooperação com governos estaduais e municipais. A ministra mencionou ainda a importância de parcerias internacionais para obter recursos e tecnologia que ajudem a enfrentar o problema de maneira mais eficaz.
Marina fez um apelo à sociedade, enfatizando a necessidade de uma mudança de comportamento por parte de todos os setores. “É fundamental que cada um faça a sua parte. A preservação da Amazônia não é apenas uma responsabilidade do governo, mas de toda a sociedade brasileira e da comunidade internacional“, afirmou Marina Silva.
As declarações da ministra tiveram ampla repercussão, tanto nacional quanto internacionalmente. Ambientalistas e organizações não governamentais manifestaram apoio às medidas anunciadas, mas também cobraram ações mais contundentes e de longo prazo. Por outro lado, setores ligados ao agronegócio expressaram preocupação com possíveis restrições que possam impactar a produção.
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